Cultura

VÍDEO: “Stonehenge" dos EUA é demolido após ataque a bomba

A enigmática atração turística do estado da Geórgia foi vandalizado na última quarta (6/7) e acabou sendo demolido pelas autoridades

Por João Paulo Martins  em 07 de julho de 2022

Após o ataque a bomba, as autoridades da Geórgia (EUA) decidiram demolir o controverso monumento (Fotos: Twitter/GBI_GA/Reprodução e Exploregeorgia.org/Reprodução))

 

O famoso monumento de granito conhecido popularmente como “Stonehenge" dos EUA, foi totalmente demolido após sofrer um ataque a bomba na última quarta (6/7). A atração turística localizada a 161 km de Atlanta, capital da Geórgia (EUA), tinha 42 anos de existência e era oficialmente chamada de Georgia Guidestones.

O Bureau de Investigações da Geórgia (Georgia Bureau of Investigation ou GBI) compartilhou no Twitter um vídeo mostrando o flagrante do ataque a bomba, capturado pela câmera de vigilância. O GBI também mostrou um veículo suspeito que estaria associado ao incidente.

Ao compartilhar na rede social a imagem do obelisco todo destruído, o departamento de investigações disse que o restante da estrutura precisou ser demolido no final do dia “por razões de segurança”. O dano inicial foi atribuído a “indivíduos desconhecidos” que detonaram um artefato explosivo no local.

Antes de ser vandalizado, o monumento de seis metros de altura consistia em uma coluna central cercada por quatro tabuletas maiores com escritos em diversas línguas, além de uma grande pedra retangular colocada no alto delas.

A coleção de monólitos de granito foi erguida em 1980 no meio de um grande campo perto do condado de Elberton, na Geórgia, na rodovia 77. Ela era listada como atração no site de turismo do estado americano e pela câmara de comércio do condado.

As grandes tabuletas de pedra possuíam mensagens enigmáticas em 12 idiomas pedindo a preservação da humanidade, limitando a população mundial a menos de meio bilhão de pessoas para viver “em perpétuo equilíbrio com a natureza”, informa o jornal britânico The Guardian.

O monumento também funcionava como calendário astronômico, deixando a luz do Sol passar por um buraco estreito na estrutura ao meio-dia para iluminar as datas gravadas nele.

Claro que a atração americana não se compara ao misterioso sítio arqueológico de Stonehenge, em Wiltshire, no Reino Unido, que se acredita datar de 3.000 a.C.

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