Cultura

VÍDEO: estúdio de yoga da Califórnia cria aula que usa cobras para ajudar a relaxar clientes

O estúdio LXRYOGA fica em Costa Mesa e começou a “adotar” pítons durante a pandemia

Por João Paulo Martins  em 09 de outubro de 2024

Teria coragem de fazer aula de yoga com cobras? (Foto: LXRYOGA/People/Reprodução)

  
Se você sofre de ofidiofobia, provavelmente não se inscreveria nesta aula do estúdio de yoga americano LXRYOGA. Para ajudar a relaxar os clientes, a sessão conta com a “ajuda” de cobras.

Como mostra a revista americana People, o estúdio que fica em Costa Mesa, na Califórnia (EUA), usa pítons-bola (Python regius) em aulas de 45 minutos com, no máximo, quatro participantes de cada vez.

Os répteis possuem nomes de cristais e “ajudam as pessoas a superar o medo de cobras por meio da respiração”, conta Tess Cao à revista. Ela e o marido Huy Cao são donos do local e têm as cobras como animais de estimação.

Antes da sessão de yoga, cada participante sorteia um cristal aleatoriamente para determinar qual cobra será sua parceira. Em seguida, recebem uma orientação sobre o que fazer, ou não fazer, ao manusear a píton. “Embora sejam animais de estimação muito sociáveis ​​e amigáveis, queremos evitar qualquer estresse”, diz Tess à People.

Segundo a proprietária do LXRYOGA, até agora, nenhum cliente foi mordido.

Ela conta ainda que a ideia de usar cobra em sessões de yoga surgiu durante a pandemia de covid-19. A primeira píton-bola foi adquirida como pet em 2020; a segunda veio um ano depois – e agora os Cao têm oito répteis no total.

Na aula com os animais, de acordo com Tess, os participantes usam roupas normais de yoga e, além do manuseio das cobras, podem ter os répteis deslizando no corpo. De acordo com ela, na posição chamada savasana (ou shavasana),  considerada a postura do “cadáver”, os alunos deitam de costas com os olhos fechados, enquanto cobras são colocadas em seus corpos.

“Alguns fazem nossa aula por diversão, outros por curiosidade pelas cobras e tem até aqueles que realmente querem superar o medo. Mas o que mais importa é que vemos todos saírem se sentindo fortalecidos, com uma nova perspectiva e apreciação por cobras”, comenta Tess Cao à People.

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