Cultura

Piloto americano é enterrado após 76 anos de sua morte

Corpo de Ernest Vienneau, que morreu durante a Segunda Guerra, foi identificado em abril deste ano após seus restos mortais terem sido encontrados na costa da atual Croácia

Por João Paulo Martins  em 11 de outubro de 2021

O piloto americano Ernest Vienneau pertencia ao 340º esquadrão de bombardeiros do exército dos EUA e seu corpo ficou por 76 anos na costa da atual Croácia (Foto: The Defense POW/MIA Accounting Agency/Divulgação)

 

Um piloto do 340º esquadrão de bombardeiros do exército dos Estados Unidos, que atuou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi finalmente sepultado 76 anos após sua morte, informa a emissora americana CNN.

O segundo tenente Ernest N. Vienneau, das Forças Aéreas dos EUA, tinha 25 anos em 1944 quando seu avião foi abatido na atual Eslovênia, de acordo com a emissora.

Seu bombardeiro B-17 Flying Fortress ficou sob fogo pesado durante uma missão e um pedaço de fuselagem atravessou a cabine e atingiu Vienneau na cabeça, matando-o na hora, segundo a CNN. A tripulação tentou voltar à base, mas teve que abandonar a aeronave com o corpo de Vienneau dentro na costa da atual Croácia.

Seu corpo não pôde ser encontrado até recentemente.

Os restos mortais foram recuperados no final do ano passado, depois que equipes escavaram o local do acidente, que foi descoberto em 2005, revela a emissora americana.

O piloto foi oficialmente identificado pelo setor de prisioneiros de guerra/gabinete de pessoal desaparecido do departamento de defesa americano em abril de 2021 por meio de análises odontológicas e antropológicas, além de evidências circunstanciais e materiais, diz a CNN.

Os restos mortais de Ernest Vienneau foram então devolvidos à sua cidade natal, Millinocket, no estado do Maine (EUA), e enterrados no último sábado (9/10) ao lado de seus pais.

“Como veteranos, cuidamos dos nossos e de suas famílias da melhor forma possível. É muito emocionante para as pessoas aqui encontrar alguém da Segunda Guerra Mundial. Isso não acontece com muita frequência”, comenta Paul L’Heureux, do departamento da Legião Americana do Maine, citado pela emissora.

O nome do segundo tenente foi registrado no muro dos desaparecidos do Cemitério Americano de Florença, na Itália.

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