Cultura

Com conflito entre Rússia e Ucrânia, dono do Chelsea, o russo Roman Abramovich, se afasta do clube inglês

Em comunicado divulgado nesta sábado (26/2), o empresário informa que a administração do time de Londres ficará a cargo de uma fundação

Por João Paulo Martins  em 26 de fevereiro de 2022

(Foto: YouTube/Sky News Sports/Reprodução)

 

Em comunicado divulgado na tarde deste sábado (26/2), o bilionário russo Roman Abramovich, de 55 anos, anuncia que entregou a administração do Chelsea, clube de futebol de Londres, na Inglaterra, à fundação de caridade do time em decorrência do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Abramovich continua sendo o dono do Chelsea, mas não estará mais envolvido na estratégia de longo prazo do clube, que, agora, cabe à Fundação Chelsea, informa a emissora australiana Sky News Sports.

O empresário de 55 anos não pedirá ao clube que pague os empréstimos que deve a ele – o que significa que o futuro a longo prazo do time londrino permanece seguro.

O bilionário russo tomou a decisão de recuar porque não quer que os boatos aumento sobre ele e seus supostos vínculos com o presidente Vladimir Putin, da Rússia, afetem o clube, segundo a emissora australiana.  Ele acredita que a Fundação Chelsea está em melhor posição para supervisionar o funcionamento do time que está em terceiro lugar na Premier League (Campeonato Inglês), temporada 2021-2022.

O dia a dia do clube não sofrerá mudanças, informa a Sky News Sports, com Bruce Buck e Guy Laurence ainda no comando, e Marina Granovskaia e Petr Cech como responsáveis ​​pelas transferências e definição de orçamentos.

Os curadores da Fundação Chelsea são Bruce Buck, John Devine, Emma Hayes, Piara Powar, Seb Coe e Hugh Roberston. Eles não se reunirão regularmente para administrar o clube, mas supervisionarão as decisões estratégicas de longo prazo, de acordo com a emissora.

A declaração de Roman Abramovich divulgada no site do clube neste sábado (26/2) diz o seguinte: “Durante meus quase 20 anos como proprietário do Chelsea FC, sempre vi meu papel como guardião do clube, cujo trabalho é garantir que sejamos tão bem-sucedidos quanto pudermos, além de construir o futuro, ao mesmo tempo em que desempenhamos um papel positivo em nossas comunidades. Sempre tomei decisões levando em conta o melhor interesse do clube. Continuo comprometido com esses valores. É por isso que estou dando aos curadores da fundação de caridade do Chelsea a administração do clube. Acredito que, atualmente, eles estão em condições melhores para cuidar dos interesses do clube, jogadores, funcionários e torcedores”.

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