De olho no céu: não perca o "grande monento" da chuva de meteoros Quadrântidas

Nesta segunda (3/1), a chuva de meteoros Quadrântidas, que começou dia 28 de dezembro e vai até 12 deste mês, terá seu “grande momento”.

Um dos principais fenômenos astronômicos do ano, a chuva de meteoros Quadrântidas pode gerar até cerca de 100 “estrelas cadentes” por hora (no céu noturno limpo) durante o pico que deve ocorrer por volta das 17h40 no horário de Brasília.

A duração do pico da chuva é de cerca de seis horas, de acordo com o Calendário de Chuva de Meteoros de 2022 da Organização Internacional de Meteoros.

Cerca de 100 “estrelas cadentes” por hora se aproxima do que pode ser visto nas chuvas de Perseidas, que ocorre em agosto, e Geminídeos, em dezembro. No caso da Quadrântidas, o fenômeno ocorre quando a Terra passa pelo rastro de poeira e detritos deixados pelo asteroide (ou cometa morto) 2004 EH1 b no Sistema Solar, explica a revista americana Forbes.

As “estrelas cadentes” da chuva desta segunda parecem vir de uma área do céu ao norte, perto da “cauda” da constelação Ursa Maior. Elas irradiam oficialmente de dentro da constelação de Boieiro (Boötes), mas seu nome se deve à “extinta” constelação Quadrans Muralis, segundo a revista americana.

Para quem está numa região livre das luzes dos grandes centros urbanos e das nuvens de chuva,  com a Lua Nova que se iniciou em 2 de janeiro, o céu noturno estará mais propenso à observação da Quadrântidas.