Ciência
Asteroide maior que a Torre Eiffel passará “perto” da Terra em junho
Conhecido como 2021 KT1, o objeto é considerado potencialmente perigoso pela Nasa, mas ele passará a uma distância 18 vezes maior do que da Terra à Lua
Um asteroide pouco maior que a Torre Eiffel passará “próximo” à Terra na próxima terça (1/6). A rocha espacial, conhecida como 2021 KT1, fará uma abordagem próxima às 11:24 do horário de Brasília, segundo informações da revista americana Newsweek.
Claro que em termos cósmicos, a palavra “próximo” é relativa. Embora a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) inclua esse asteroide na categoria Objetos Próximos da Terra (Near Earth Objects), ele passará a cerca de 7,2 milhões de km do nosso planeta, ou 18 vezes a distância da Lua.
Ainda assim, o 2021 KT1 é considerado grande e viaja a uma velocidade de cerca de 64.000 km/h – quase 20 vezes mais rápido que o tiro de um fuzil.
Como mostra a revista, a Nasa estima que o asteroide tenha entre 149 e 329 m de diâmetro. Felizmente, ele passará com segurança pela Terra.
Curiosamente, apesar de não trazer risco para nosso planeta, a Nasa classifica o 2021 KT1 como um “asteroide potencialmente perigoso” ou Potentially Hazardous Asteroid, diz a Newsweek.
A agência espacial dos Estados Unidos determina se esse tipo de objeto é ou não perigoso com base no tamanho e quão perto ele pode chegar da Terra.
Especificamente, qualquer asteroide que viaje a uma distância superior a 7,44 milhões de km ou seja menor que 152 m de diâmetro geralmente não é considerado potencialmente perigoso.
A revista americana lembra que a Nasa faz um rastreamento anual de aproximadamente 26.000 asteroides próximos à Terra. Desse total, cerca de 1.000 podem ser maiores do que 1 km de diâmetro.
O Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (Center for Near-Earth Object Studies) da agência espacial, citado pela Newsweek, afirma que “ninguém deve se preocupar com o impacto de um asteroide ou cometa na Terra. A ameaça a qualquer pessoa por acidentes de carro, doenças, desastres naturais e outros problemas é muito maior do que a dos objetos próximos à Terra”.