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Fake news associa diagnóstico de covid-19 da Preta Gil à "ineficácia" das vacinas

Logo que a cantora Preta Gil anunciou no Instagram que estava com coronavírus, apesar de ter tomado as duas doses, surgiram fake news nas redes sociais sobre a suposta ineficácia dos imunizantes

Por João Paulo Martins  em 03 de janeiro de 2022

Apesar de ter esclarecido sobre seu diagnóstico de covid-19 apesar de estar vacinada, Preta Gil foi alvo de fake news nas redes sociais (Foto: Instagram/pretagil/Reprodução)

 

No último domingo (2/1), a cantora carioca Preta Gil, de 47 anos, anunciou em seu perfil do Instagram que havia sido diagnosticada com covid-19 pela segunda vez.

"Amores, passando para desejar primeiramente um feliz Ano Novo, desejo que 2022 seja mais leve e que possamos superar todas as adversidades com consciência, união e amor! Testei positivo para a covid-19 pela segunda vez, mas estou bem! Aproveito para reforçar a importância da vacinação que ajuda muito a diminuir as chances de sintomas severos do vírus e complicações! Se cuidem! Desculpa o vídeo longo mas quis contar os detalhes!", diz a artista no post que acompanha o vídeo de esclarecimento.

Apesar de ter contado tudo sobre seu diagnóstico positivo para o coronavírus, Preta Gil vem sendo vítima de uma fake news que circula nas redes sociais desde o domingo.

A falsa informação diz que a cantora estaria comprovando a "ineficácia da  vacina" contra covid.

 

 

Por meio do Twitter, o serviço de checagem da agência francesa de notícias Agence France-Presse (AFP) desmentiu o boato.

"Mesmo vacinados, vários artistas, como a cantora @PretaGil, testaram positivo para #COVID19. Isso indica que a vacina não funciona? Não. Especialistas e entidades explicam que os imunizantes não previnem 100% das infecções, mas diminuem as mortes e casos graves", esclarece o perfil AFP Checamos em posto compartilhado ainda no domingo.

A virologista Marilda Siqueira, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi uma das especialistas consultadas pela agência de notícias. "O principal objetivo das vacinas [...] não é exatamente evitar a infecção, mas, evitar a hospitalização. O que a gente quer é que não vá para o hospital, que não morra", esclarece a virologista à AFP.

Dados dos Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention) dos Estados Unidos revelam que pessoas não vacinadas têm um risco 11 vezes maior de morrer por covid-19 do que as imunizadas.

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