Brasil

Cuidado com o autoteste de covid-19 falsificado

Anvisa alerta para o produto chamado Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno, que não tem autorização de uso no Brasil

Por Da Redação  em 09 de março de 2022

(Foto: Freepik)

 

Os autotestes de antígeno para detecção do novo coronavírus nem bem começaram a ser vendidos nas farmácias e drogarias e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já encontrou um produto falso.

Segundo o site da agência, foi determinada a apreensão e a proibição de fabricação, importação, comércio, distribuição, propaganda e uso de autoteste chamado Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno.

Ele está associado à empresa CPMH – Comércio e Indústria de Produtos Médico-Hospitalares e Odontológicos Ltda. A medida foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta (4/3), de acordo com a Anvisa.

 

(Foto: Anvisa/Divulgação)

 

O produto falsificado é diferente do original e o consumidor deve ficar atento à embalagem. Conforme a Vigilância Sanitária, o autoteste proibido possui as seguintes características:

  • Presença de guia ilustrado explicando como realizar a execução do teste no verso da embalagem. O produto original não possui guia ilustrado
  • Número de registro diferente do aprovado; o número do registro do produto original registrado na Anvisa é 80859840213
  • Tampa de rosca sem orifício para gotejamento; o original possui uma tampa com orifício para gotejamento
  • Swab cotonete maior do que nove centímetros; o swab cotonete do produto original possui exatos nove centímetros

“Assim, para evitar a aquisição de produtos falsificados, irregulares e de origem duvidosa, o consumidor deve adquirir os produtos apenas em farmácias e estabelecimentos licenciados pelo órgão de vigilância sanitária local para comércio de artigos médicos e ortopédicos”, alerta a Anvisa em seu site.

A agência lembra que apenas sites de comércio eletrônico que pertencem a farmácias e estabelecimentos de saúde autorizados e licenciados podem comercializar autotestes de antígeno. A venda em redes sociais e plataformas virtuais de e-commerce é considerada irregular.

Para saber quais estabelecimentos estão autorizados a vender o exame caseiro de covid-19, acesse o sistema da Anvisa.

“Em caso de suspeitas de produtos falsificados, propaganda irregular ou oferta de produtos sem registro na Anvisa, bem como de comércio virtual de produtos irregulares, denuncie”, orienta a agência.

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