Bizarrice

VÍDEO: freira francesa viraliza na web ao pular sobre manifestante e jogá-lo no chão

As cenas inusitadas ocorreram na comunidade de Saint-Pierre-de-Colombier e têm como pano de fundo a construção de um complexo religioso

Por João Paulo Martins  em 19 de outubro de 2023

Tal qual um atleta de futebol americano, a freira jogou o ativista no chão (Foto: France 3/Reprodução)

 

As obras de um complexo religioso na comunidade de Saint-Pierre-de-Colombier, na França, viraram notícia em todo o mundo após o vídeo de uma freira partindo para cima de um manifestante ter se tornado viral nas redes sociais.

Segundo a rádio francesa France Bleu, o canteiro de obras foi suspenso pela da prefeitura de Ardèche após a confusão registrada no local, na última segunda (16/10), entre religiosos da família missionária de Notre-Dame e ativistas ambientais.

De um lado, os manifestantes afirmam que a obra pode acabar com uma planta típica protegida, a mignonette de jacquin (Reseda jacquinii). Já para a comunidade missionária de Saint-Pierre-de-Colombier, o projeto de expansão é importante para acolher mais peregrinos.

Mas o que chamou a atenção dos internautas foi a gravação que mostra uma freira correndo e jogando um ativista no chão, como se fosse um lance de futebol americano. De acordo com a emissora, na terça (17/10), as brigas foram retomadas, incluindo agressões,  e a polícia precisou intervir.

A France Bleu explica que as obras foram apresentadas em 2015, porém alguns moradores criticaram o projeto, e a licença de construção foi revogada. Em Fevereiro de 2018, foi apresentado novo alvará de construção. Os trabalhos começaram em maio de 2019, com previsão de duração de cinco a seis anos.

Em outubro de 2020, a prefeitura de Ardèche suspendeu as obras do complexo religioso da família missionária de Notre-Dame e pediu à congregação católica que fornecesse um estudo ambiental para mostrar que a biodiversidade não seria afetada.

A prefeitura deu luz verde à construção em novembro de 2022. Em 2023, os ativistas ambientais perderam várias ações legais que queriam impedir a retomada das obras.

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