VÍDEO: durante videochamada, argentina bate na filha de 3 anos para extorquir o ex-marido

Um vídeo revoltante viralizou nas redes sociais nos últimos dias. A gravação feita na província de La Rioja, na Argentina, mostra um videochamada em que a mãe agride a filha de 3 anos diante do ex-marido, para exigir mais dinheiro dele.

Segundo o site argentino Todo Noticias, o episódio violento de abuso infantil ocorreu na cidade de Sanagasta e foi gravada pelo pai da criança, que compartilhou a conversa na internet.

Munido dessa prova, Ricardo Romero, pai da menina que aparece no vídeo, apresentou a denúncia e a Justiça lhe concedeu a guarda provisória. Citado pelo site argentino, o homem afirmou que o abuso contra a filha ocorriam há tempos: “Tinha o regime de visitas com a pensão alimentícia, além de contribuir com dinheiro ou materiais à parte. O problema é que, quando não dava algum extra, ela não me deixava ver o bebê”.

Além disso, ele contou que chegou a fazer outras denúncias sobre as agressões e pediu que a mãe fosse afastada da filha, mas “não foram aceitas” pela Justiça. Diante disso, resolveu baixar um aplicativo para gravar a tela do celular. “Fiz uma chamada de vídeo para o celular da minha filha. Ela estava sentada, e minha ex começou a me insultar e agrediu a menina”, disse Ricardo Romero, citado pelo Todo Noticias. “Foi muito angustiante. Fiquei me sentindo impotente ao ver pela câmera e não poder fazer nada”, acrescentou.

Após essa videochamada que flagrou o abuso da ex-mulher contra a filha de 3 anos, o argentino foi até uma delegacia registrar a queixa. “O juiz ordenou a prisão preventiva até sair a sentença final. Estamos dando a ela todo o amor que merece”.

O pai diz que teme que a Justiça possa revisar a decisão e dar à mãe a guarda da criança. “Tenho medo das represálias que ela pode sofrer”, comentou Romero, que afirmou ainda que a ex-mulher, em várias ocasiões, ameaçou levar a filha para outra província.

O caso está nas mãos da juíza de menores Alicia Valdez, da 1ª Circunscrição Judicial de La Rioja, que ordenou que a menina fosse separada da mãe, acusada de crime de abuso infantil.