Bizarrice

Rainha da Argentina poderia vir dos Países Baixos, segundo monarquista

Movimento Monárquico Argentino quer a instauração da monarquia em nosso país vizinho e duas jovens princesas holandesas estariam aptas a virar rainha. Entenda!

Por João Paulo Martins  em 19 de abril de 2021

Se a monarquia fosse estabelecida na Argentina, a princesa Alexia, de 16 anos, dos Países Baixos, poderia se tornar rainha, segundo o Movimento Monárquico Argentino (Foto: RVD/Martijn Beekman/Divulgação)

Segundo Mario Carosini, presidente do Movimento Monárquico Argentino, ele vai propor seu próprio projeto ao Congresso Nacional da Argentina para instaurar a monarquia no país e “solucionar a crise econômica e social”. A informação foi divulgada nesta segunda (19/4) pelo jornal argentino El Clarín.

Mas quem seria escolhido para o cargo máximo da monarquia? Caso o projeto fosse aprovado, de acordo com o periódico, a ideia seria usar a família real dos Países Baixos. Isso porque as princesas Alexia (16 anos) e Ariane (14 anos), que poderiam se tornar rainha dos argentinos, são filhas da rainha Máxima Zorreguieta, nascida em Buenos Aires, e do rei holandês Willem-Alexander Ferdinand.

“Para elaborar nosso pensamento monárquico nos baseamos na trágica realidade que a república impõe aos povos que têm a infelicidade de cair em suas mãos”, diz Mario Carosini ao Clarín. Como ele garante, todos os países com essa característica são ”megacorruptos”.

Para “resolver” o problema, o presidente do Movimento Monárquico Argentino propõe uma monarquia parlamentarista constitucional e, assim, acabar com “a corrupção estrutural e alcançar melhores taxas de desenvolvimento, bem-estar e padrão de vida”.

De modo geral, os filiados ao movimento argumentam que um rei deve ser quem controla o governo, diz o jornal argentino. Para Mario, citado pelo Clarín, a república “comete o erro absurdo de pedir ao presidente que se controle” e destaca que é assim que se institucionaliza um “descontrole ridículo”.

A princesa Ariane, dos Países Baixos, possui 14 anos e também estaria apta a se tornar rainha da Argentina, segundo o Movimento Monárquico Argentino (Foto: RVD/Martijn Beekman/Divulgação)

Exemplo da Suécia

O modelo ideal segundo o presidente do Movimento Monárquico Argentino é o do reino da Suécia, onde os deputados vivem sem luxos ou “gastos excessivos”. Ele revela ao periódico que a estrutura deve assegurar que “o chefe de estado [neste caso, o rei] não tenha o vírus da demagogia”.

“Se a instalação da monarquia acontecesse enquanto eu viver, seria um conselheiro para aplicar o esquema organizacional. Eventualmente, eu poderia ser primeiro-ministro se as pessoas me dessem voto”, diz Mario Carosini ao Clarín.

A ideia é que uma das duas filhas mais novas da rainha Máxima (Alexia ou Ariane), dos Países Baixos, sejam escolhidas para ocupar o cargo de governante da realeza argentina.

Como mostra o presidente, o movimento monárquico conta com uma estrutura de lideranças distribuídas por todo o país. “Há cerca de um milhão de monarquistas, a maioria deles de ascendência espanhola e italiana”, diz Carosini.

Nas redes sociais, o Movimento Monárquico Argentino possui apenas 674 seguidores no Twitter, 1.072 no Instagram e o maior volume no Facebook, com 2.546 curtidas.

Nos próximos meses, eles têm dois eventos internacionais programados. Em setembro acontecerá o primeiro Fórum Monárquico Internacional em São Paulo. Também organizaram um encontro na cidade argentina de Córdoba, onde será discutido o projeto de “constituição do reino da Argentina”.

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