Bizarrice

Padre espanhol é preso acusado de vender Viagra para “festas sexuais”

Alfonso Raúl Masa Soto é pároco da igreja de San Sebastián, na província espanhola de Badajoz

Por Da Redação  em 23 de fevereiro de 2024

Alfonso Raúl Masa Soto foi acusado de vender Viagra, usado em “festas sexuais” (Foto: Facebook/DiocesisPlasen/Reprodução)

  
Um padre líder de uma igreja espanhola e seu namorado foram presos na última segunda (19/2) acusados de traficar Viagra (sildenafila).

Segundo o jornal americano New York Post, a polícia prendeu Alfonso Raúl Masa Soto logo depois que ele realizou uma missa fúnebre na igreja de San Sebastián, no bairro de Don Benito, na província espanhola de Badajoz.

O padre e o namorado foram detidos sob suspeita de venderem o remédio estimulante sexual e outras substâncias “afrodisíacas” a partir da casa deles, localizada a poucos quarteirões da paróquia.

Como mostra o periódico americano, a prisão da dupla ocorreu após uma investigação que durou meses e envolveu investigadores que seguiram Alfonso Soto até descobrirem que a casa dele também funcionava como depósito do material ilegal.

A informação é que eles recebiam o carregamento de Viagra da Alemanha e, então, era vendido como uma droga “chemsex”, ou seja, usada no “contexto de festas sexuais e relações sexuais com a intenção de facilitar e/ou melhorar o encontro, principalmente entre homens que fazem sexo com outros homens”.

A legislação espanhola permite a venda de sildenafila apenas em farmácias, explica o New York Post.

Não está claro quais outras drogas os homens foram acusados de traficar.

O advogado do padre espanhol, citado pelo jornal, disse que “não há provas que o incriminem” e que “ele não tinha conhecimento de nada”. Ele enfatizou que os policiais “não fizeram buscas na sacristia”.

Em comunicado divulgado na última terça (20/2), a Diocese de Plasencia – que tutela a igreja de San Sebastián – disse estar “aguardando mais informações” e que “os fatos sejam esclarecidos”.

“Certamente lamentamos os acontecimentos descritos pela dor, sofrimento e escândalo que acarretam”, disse a diocese.

O aparente o namoro de Alfonso Soto era um “segredo” na cidade. Seu parceiro entrava “discretamente” na casa compartilhada, mas cumprimentava rotineiramente os vizinhos, segundo os moradores locais.

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