Bizarrice
Padre espanhol é preso acusado de vender Viagra para “festas sexuais”
Alfonso Raúl Masa Soto é pároco da igreja de San Sebastián, na província espanhola de Badajoz
Um padre líder de uma igreja espanhola e seu namorado foram presos na última segunda (19/2) acusados de traficar Viagra (sildenafila).
Segundo o jornal americano New York Post, a polícia prendeu Alfonso Raúl Masa Soto logo depois que ele realizou uma missa fúnebre na igreja de San Sebastián, no bairro de Don Benito, na província espanhola de Badajoz.
O padre e o namorado foram detidos sob suspeita de venderem o remédio estimulante sexual e outras substâncias “afrodisíacas” a partir da casa deles, localizada a poucos quarteirões da paróquia.
Como mostra o periódico americano, a prisão da dupla ocorreu após uma investigação que durou meses e envolveu investigadores que seguiram Alfonso Soto até descobrirem que a casa dele também funcionava como depósito do material ilegal.
A informação é que eles recebiam o carregamento de Viagra da Alemanha e, então, era vendido como uma droga “chemsex”, ou seja, usada no “contexto de festas sexuais e relações sexuais com a intenção de facilitar e/ou melhorar o encontro, principalmente entre homens que fazem sexo com outros homens”.
A legislação espanhola permite a venda de sildenafila apenas em farmácias, explica o New York Post.
Não está claro quais outras drogas os homens foram acusados de traficar.
O advogado do padre espanhol, citado pelo jornal, disse que “não há provas que o incriminem” e que “ele não tinha conhecimento de nada”. Ele enfatizou que os policiais “não fizeram buscas na sacristia”.
Em comunicado divulgado na última terça (20/2), a Diocese de Plasencia – que tutela a igreja de San Sebastián – disse estar “aguardando mais informações” e que “os fatos sejam esclarecidos”.
“Certamente lamentamos os acontecimentos descritos pela dor, sofrimento e escândalo que acarretam”, disse a diocese.
O aparente o namoro de Alfonso Soto era um “segredo” na cidade. Seu parceiro entrava “discretamente” na casa compartilhada, mas cumprimentava rotineiramente os vizinhos, segundo os moradores locais.