Bizarrice
Internautas estão intrigados com pão queimado vendido em padaria do Reino Unido
Parece que o padeiro esqueceu os pãos doces no forno, mas trata-se de uma "iguaria" na Escócia
Gosta de comer pão bem douradinho? Até aí, tudo bem, mas internautas estão intrigados com a imagem de pães queimados que estão à venda em uma padaria do Reino Unido. Enquanto algumas pessoas acham a iguaria deliciosa, outros alegam que são um perigo para a saúde.
Segundo o site britânico LAD Bible, os pães doces que foram cozidos ao extremo estão à venda na padaria Bread Stall, no mercado Hyde Indoor, na região de Manchester. Um consumidor compartilhou o produto inusitado em post no Facebook na última terça (2/8) e logo gerou uma polêmica na web.
Os pãezinhos queimados são populares na Escócia, têm a crosta superior com sabor levemente amargo, mas são macios por dentro – lembra o pão de doce tradicional vendido no Brasil, porém, como se tivesse sido esquecido no forno.
Uma usuária do Facebook, citada pelo LAD Bible, comentou em inglês: “Esses estão lindos, Jesus! Eu sempre pego uma dúzia desses do fundo do forno quando estou no Hyde [mercado] para meu filho e meu marido. Eles experimentaram e agora estão viciados”.
Outro internauta disse: “Sou escocês e esses pães bem cozidos se esgotam às 8h onde moro. Meu favorito vai com fatia de queijo e molho”.
Alguém ainda afirmou que poderia ser ruim para sua saúde: “Definitivamente cancerígeno. Tome cuidado”, disse citado pelo site britânico.
Embora já tenha sido dito que alimentos ricos em amido, como pão, batata e mandioca, quando queimados poderiam ser cancerígenos, devido à substância química chamada acrilamida, segundo o LAD Bible, o instituto Cancer Research, do Reino Unido, diz que a chance de adquirir um tumor ao comer esses alimentos queimados é “improvável”.
“É improvável que a acrilamida de torradas queimadas, batatas fritas queimadas ou crocantes aumente o risco de câncer. Você pode ter lido sobre uma possível ligação entre acrilamida e tumor. Mas não há evidências suficientes e de qualidade que provem isso. Por exemplo, alguns estudos não são capazes de medir com precisão a quantidade de acrilamida na dieta das pessoas”, explica o instituto britânico.