Bizarrice

Conheça a jovem escocesa que ganha dinheiro para assistir vídeos pornôs

Rebecca Dickson superou 90.000 candidatos para receber R$ 98 por hora para analisar conteúdos pornográficos e enviar relatórios para um site erótico

Por João Paulo Martins  em 19 de maio de 2022

Aos 22 anos, Rebecca Dickson ganha mais que o salário mínimo dos EUA para ver vídeos pornôs (Fotos: New York Post/Redes Sociais/Reprodução)

 

Uma jovem escocesa tem um emprego nada convencional: ela é paga para assistir vídeos de pornografia. Depois de superar mais de 90.000 candidatos para o novo emprego. Ela está ganhando US$ 20 (R$ 98) por hora, quase três vezes mais que o salário mínimo dos EUA, informa o jornal americano New York Post.

Rebecca Dickson, de 22 anos, vive na Escócia e foi selecionada pelo site britânico de análise de produtos eróticos Bedbible, que publicou um anúncio solicitando candidato que tivesse “mente aberta” e disposto a assistir horas de vídeos pornográficos.

“É incrível. Ainda estou em choque! Realmente não tinha como ser melhor”, comenta a jovem ao jornal americano, poucos dias depois de iniciar seu novo trabalho. Como parte das tarefas, Dickson, que é solteira, é obrigada a coletar dados de conteúdo bizarro para que o Bedbible possa usá-los em um “relatório detalhado sobre tendências e estatísticas da pornografia”. A empresa espera que o levantamento ajude na compreensão das preferências e práticas online das pessoas.

A primeira tarefa da escocesa é assistir aos 100 vídeos mais vistos na famosa plataforma de conteúdo pornô Pornhub, observando a duração de cada clipe, bem como as posições sexuais que aparecem neles, revela o New York Post.

Ela também deve registrar as diferentes tonalidades de cabelo, os idiomas usados e o número de orgasmos incluídos nos vídeos. Rebecca Dickson precisa ainda tomar nota de qualquer fetiche ou fantasia sexual que apareça nas imagens.

A escocesa precisa assistir aos 100 vídeos mais vistos do Pornhub (Foto: ShutetrStock)

“O que eu notei [até agora] é que muitos vídeos usam ‘madrasta’ ou ‘meia-irmã’ no título”, revela a jovem o periódico americano.

Apesar de parecer um trabalho bizarro, a escocesa afirma que é a pessoa certa para a função. “É o trabalho perfeito para mim. Sou uma pessoa muito extrovertida, de mente muito aberta. Não me importo de tentar algo novo”, conta ao New York Post.

Ainda assim, ela admite que existem algumas diferenças entre assistir pornografia profissionalmente e por prazer. Como é um trabalho, Dickson precisa inserir todos os dados em uma planilha e é obrigada a ver os vídeos na íntegra, o que pode ser tedioso se eles se estenderem por mais de uma hora e incluírem enredos bregas (típicos de algumas produções pornôs).

“Normalmente, quando assistia sozinha, por prazer, pulava alguns trechos, mas claro que, agora, estou assistindo aos vídeos na íntegra”, admite a jovem escocesa, que trabalha em casa e, por ser sozinha, pode deixar os famosos gritos de orgasmos ecoarem nos alto-falantes de seu laptop.

Ela ainda está na fase inicial do trabalho e assiste cerca de cinco horas de pornografia por semana. E mesmo que seja bem remunerado, Rebecca Dickson continua com seu serviço mais “tradicional”, em que atua como representante de uma empresa de seguros de veículos.

De acordo com o New York Post, ela deve aumentar as horas dedicadas à pornografia, em breve, passando a ocupar todo seu tempo.

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