Bizarrice

Chinês é diagnosticado com "chifre" na ponta do pênis; veja a foto

Somente seis casos de "chifre cutâneo" já foram relatados na literatura médica e a condição do paciente chinês está ligada a um câncer

Por João Paulo Martins  em 25 de outubro de 2022

(Foto: PantherMedia)

 

Médicos ficaram surpresos com um paciente que apresentava um “chifre” de cinco centímetros na ponta do pênis. O caso bizarro foi relatado em estudo publicado em 11 de outubro na revista científica Asian Journal of Surgery.

O chinês de 43 anos, que não teve a identidade revelada, procurou atendimento especializado depois que a protuberância “dura” e de tom “marrom-amarelado” cresceu em sua genitália. Incrivelmente, ele já havia ido ao médico três anos antes com uma condição semelhante. Na época, uma estrutura do tamanho de um grão de arroz foi removida cirurgicamente.

Agora, surpreendentemente, o corpo estranho retornou e cresceu chegando a 5,5 cm de comprimento por três de largura.

Segundo o site australiano News, cirurgiões de Taiyuan, nordeste da China, removeram com sucesso o “chifre” canceroso e o paciente se recuperou totalmente. Os médicos não sabem causou essa condição, que foi relatada apenas seis vezes nos últimos 30 anos.

Urologistas da Universidade Médica de Shanxi, na China, diagnosticaram o homem com um chifre cutâneo – nódulo duro em forma de cone que se projeta da pele.

A protuberância é constituída de queratina, a mesma proteína que forma cabelos, unhas e a camada externa da pele, informa o site australiano.

 

Um chifre cutâneo de 5,5 cm cresceu na ponta do pênis de um chinês (Foto: Xi Zhang, Haoying Shi et ali./Adian Journal of Surgery/Divulgação)

 

A condição bizarra é muitas vezes comparada ao chifre dos animais e já foram registrados casos em que a estrutura cresceu no peito, pescoço, ombros e pênis, revela o News.

No estudo recém-publicado, os médicos afirmam que o paciente notou, pela primeira vez, a presença de algo errado na cabeça do pênis há três anos, quando era do tamanho de um grão de arroz.

Apesar de ter sido removida, a estrutura voltou a crescer nos 36 meses seguintes, maior e mais dolorosa do que antes.

O chifre “duro” se estendia logo abaixo do prepúcio e passava pela uretra, relatam os médicos. Era liso no topo e rugoso na base, “onde havia várias saliências semelhantes a massas”.

A análise do tecido confirmou que o homem tinha carcinoma de células escamosas, que é a segunda forma mais comum de câncer de pele, de acordo com o site australiano.

Apenas cinco casos de chifres cutâneos penianos foram relatados na literatura médica desde 1990. O novo relatório eleva o total para seis, com três registrados na China e um na Índia, Espanha e EUA.

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