Bizarrice
Ao menos 12 passageiros ficaram feridos após forte turbulência em voo da Aerolíneas Argentinas
O voo AR1133 da companhia aérea da Argentina estava seguindo de Madri, na Espanha, para Buenos Aires
Os passageiros do voo AR1133 da Aerolíneas Argentinas viveram um verdadeiro pesadelo na última terça (18/10), quando o avião que seguia de Madri, na Espanha, para Buenos Aires, na Argentina, entrou em um buraco de ar que causou uma forte turbulência com graves consequências: 12 dos 271 passageiros tiveram que ser atendidos pelos serviços de saúde argentinos assim que a aeronave pousou.
Segundo o jornal espanhol As, nove passageiros tiveram ferimentos leves e foram atendidos pelos comissários de voo e outros três precisaram de atendimento especializado e foram transferidos para o hospital: uma mulher apresentou lesão na perna, sem fratura; um homem teve um corte na cabeça; e a terceira vítima não teve o estado de saúde revelado.
Os passageiros denunciaram que antes da turbulência quase todos dormiam e que não foram avisados pelo sistema de alto-falante para afivelarem os cintos de segurança, revela o periódico espanhol.
“Bem, houve alguma turbulência em que não nos disseram para colocar os cintos de segurança e todos saíram voando. Até as aeromoças no corredor. Os danos no avião foram feitos com a cabeça dos passageiros [veja as fotos abaixo]. As últimas sete horas de voo foram um pesadelo”, comenta o espanhol Adrián Torres, um dos passageiros, em publicação compartilhada no Twitter na última quarta (19/10).
As imagens que circulam nas redes sociais mostram o interior do avião com vários danos, com o corredor central cheio de lixo, almofadas e cobertores. A área reservada para a tripulação aparece completamente destruída e com o teto da aeronave também avariado.
Após as inúmeras críticas dos passageiros, a Aerolíneas Argentinas emitiu um comunicado no qual garantiu que “os sinais indicadores de cinto de segurança estavam acesos e o anúncio correspondente tinha sido feito” e que os passageiros que não usavam o cinto "estavam mais machucados e são os que não quiseram colocar os cintos”.