Bem-Estar

Personal trainer morre no Reino Unido após ingerir cafeína equivalente a 200 xícaras de café

Thomas Mansfield, de 29 anos, errou na hora de preparar uma bebida energética e usou sete vezes a dose recomendada de cafeína

Por Da Redação  em 02 de março de 2022

 

Um britânico, pai de família, morreu depois de ingerir acidentalmente cafeína em pó em concentração tão elevada que equivalia a 200 xícaras de café, segundo inquérito policial.

O personal trainer Thomas Mansfield, de 29 anos, adquirir um pacote de 100 g de cafeína em pó para fazer bebidas energéticas para a família. Como mostra o jornal britânico The Independent, acidentalmente ele preparou uma mistura contendo sete vezes a dose recomendada antes de beber de uma só vez.

Sua viúva Suzannah diz ao periódico que o marido era “muito saudável”. No inquérito policial aberto na cidade de Colwyn Bay, em North Wales, Reino Unido, a informação é que a vítima encomendou a cafeína da empresa de suplementos Blackburn Distributions.

A dose recomendada é de 60 a 300 mg duas vezes ao dia, informa o The Independent, mas a balança digital do personal trainer estava marcando peso inicial de 2 g.

De acordo com Suzannah, o marido começou a espumar pela boca momentos depois de beber a bomba de cafeína. Ela correu para pedir ajuda de vizinhos e familiares próximos antes que uma ambulância fosse chamada.

Conforme o jornal britânico, os paramédicos chegaram em poucos minutos ao local e usaram desfibrilador devido ao ritmo cardíaco “grosseiramente anormal” de Thomas Mansfield.

Ele foi levado às pressas para o hospital Ysbyty Glan Clwyd depois de sofrer uma parada cardíaca, mas foi declarado morto às 16h de 5 de janeiro do ano passado.

Mansfield, pai de dois filhos, que também trabalhava como segurança, preparou a bebida logo após receber a encomenda de cafeína em seu endereço.

A autópsia descobriu que a cafeína por litro de sangue em seu sistema era o equivalente a cerca de 200 xícaras de café.

O inquérito policial, citado pelo The Independent, revela que doses muito mais baixas do que a que ele consumiu já causaria morte.

O legista sênior John Gittins registrou a morte do personal trainer como uma fatalidade devido ao resultado não intencional de consumir o pó de cafeína.

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