Bem-Estar

Leite de batata pode ser a nova tendência

Rede de supermercado do Reino Unido está apostando num produto sueco feito com batata e que promete substituir o leite de vaca sem afetar o sabor e a textura

Por João Paulo Martins  em 26 de outubro de 2021

O leite de batata criado na Suécia pode ser a nova tendência, segundo um supermercado do Reino Unido (Foto: Facebook/Dugdrinksuk/Reprodução)

 

As batatas costumam ser consumidas cozidas, fritas ou amassadas em forma de purê. Mas uma rede britânica de supermercados acredita que a nova tendência será o leite de batata.

Segundo o jornal britânico The Guardian, a bebida é apontada como uma nova opção no mercado para quem não pode tomar leite de vaca, ao lado de alternativas como aveia, amêndoas e soja. O supermercado Waitrose acredita que os consumidores logo passarão a ingerir o leite de batata, inclusive nas cafeterias.

Alice Shrubsall, responsável pelos leites alternativos do supermercado, afirma ao jornal que mais pessoas estão incorporando as bebidas à base de plantas na dieta, seja o leite de aveia no café da manhã, seja um chocolate quente à tarde feito com leite de coco.

Em fevereiro de 2022, o Waitrose começará a estocar leite de batata da marca sueca Dug, produzido por uma startup e baseado na receita criada pela pesquisadora Eva Tornberg, da Universidade de Lund, na Suécia.

A empresa afirma em seu site que o leite de batata tem um sabor delicioso e cremoso e já criou uma versão espumante para cafeterias.

O The Guardian explica que o supermercado está se baseando em relatório de vendas dos últimos 12 meses e numa pesquisa realizada com 2.000 consumidores. O estabelecimento descobriu um novo regime alimentar chamado “climatarianismo”, ou seja, o uso de carbono na produção dos alimentos passa a ser valorizado.

Além disso, como mostra o periódico britânico, a influência das redes sociais, como TikTok e Instagram, também estão alterando as dietas. Três quartos dos jovens de 18 a 24 anos entrevistados pelo Waitrose disseram usar as plataformas para decidirem o que comer durante o lockdown (quarentena) provocado pela covid-19.

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