Bem-Estar
Homens que acordam com ereção podem ter menos risco de problemas cardíacos fatais
Homens de meia-idade e idosos capazes de ter ereção logo pela manhã podem ter 22% menos chance de morrer mais cedo, segundo estudo
Homens que costumam acordar com ereções vivem mais, segundo estudo publicado em abril deste ano na revista científica Age and Ageing.
Como mostra o tabloide britânico The Sun, aqueles que amanheciam com o pênis enrijecido eram significativamente menos propensos a morrer de doenças cardíacas e derrames, por exemplo.
Os cientistas analisaram, durante 12 anos, informações de 1.788 homens (40 a 79 anos) que participam do estudo europeu European Male Ageing Study (Emas). Eles deviam responder com que frequência acordavam excitados.
De acordo com a pesquisa, a ereção matinal regular ajudou a reduzir em cerca de 22% os riscos de morrer mais cedo em relação aos que não tinham excitação sexual no mesmo horário, informa o tabloide britânico.
Uma explicação para essa relação é que a excitação noturna seria um sinal de boa circulação do sangue, o que, consequentemente, pode reduzir o risco de doenças fatais do coração.
“A disfunção erétil e as ereções matinais ruins estão associadas ao aumento da mortalidade”, comenta o pesquisador Leen Antonio, do Hospital Universitário Leuven, na Bélgica, principal autor do estudo, citado pelo The Sun.
Estima-se que homens possam ter até cinco ereções durante uma noite de sono e a excitação matinal seria relacionada ao aumento nos níveis de testosterona (hormônio masculino).
À medida que envelhecem, os homens têm menos excitação noturna, devido a alterações hormonais. Um declínio repentino pode indicar problemas de saúde, alerta o tabloide.
“A perda de ereções matinais é um sinal de que as artérias não estão funcionando corretamente. Isso significa que você corre um risco significativo de ataque cardíaco ou derrame dentro de três a cinco anos. E se aplica inclusive a homens solteiros celibatários, não apenas àqueles que têm parceiro [sexual]”, comenta o médico Geoff Hackett, consultor da Sociedade Britânica de Medicina Sexual, em entrevista ao The Sun.