Alimentação

Afinal, que espécie de ave é o “chester” consumido no Natal?

Será que o chester é uma ave modificada geneticamente? Descubra a verdade sobre essa opção típica do período natalino

Por João Paulo Martins  em 22 de dezembro de 2021

Apesar do "mistério" criado em torno do chester, ele nada mais é que um frango comum (Foto: BRF/Divulgação)

 

Quando chega o Natal, logo pensamos na ceia. Entre os alimentos preferidos das famílias está o peru. No Brasil, existe também uma opção mais barata e que ainda gera dúvidas sobre sua origem, o “chester”.

Apesar de parecer um “mistério”, essa ave nada mais é que uma linhagem de frango comum (Gallus gallus domesticus) que foi trazida da Escócia para o Brasil na década de 1980 pelo frigorífico Perdigão.

A palavra “chester”, que é uma marca registrada e não o nome da espécie, vem do inglês “chest”, que significa peito. Como se pode imaginar, a empresa deu esse nome ao produto porque a ave possui uma grande concentração de carne na região do peito (tórax).

De acordo com a BRF, detentora da Perdigão, o chester chega aos consumidores pesando de 3,5 a 4 kg.

Já o peru (Meleagris gallopavo), é mais consumido e criado na América do Norte, sendo um dos pratos tradicionais do feriado de Ação de Graças (Thanksgiving), que remonta à época da colonização.

No Brasil, o consumo anual de peru é de cerca de 2 kg por pessoa, segundo a BRF, enquanto nos EUA alcança 5 Kg e, em Israel chega a 11 kg.

A ave é vendida nos supermercados brasileiros com aproximadamente 4 kg. Curiosamente, segundo o frigorífico, são comercializadas apenas fêmeas abatidas.

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